A crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19 tem posto em risco os investimentos feitos no mercado de criptomoedas. Até mesmo o Bitcoin, a principal moeda digital do mundo está sob ameaça, podendo ser duramente afetada caso haja uma recessão global — segundo o que afirma o anônimo Cobra Bitcoin, um dos donos do site Bitcoin.org.

Logo na primeira metade de fevereiro, durante o início do surto do novo coronavírus, o Bitcoin (BTC) chegou a ultrapassar a marca dos US$ 10 mil — o equivalente a R$ 52.400 mil. Agora, de acordo com Cobra, é possível que o valor da moeda despenque para US$ 1 mil — em torno de R$ 5.240 mil.

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Isso pode acontecer devido a quedas na demanda pela moeda, cuja cotação é baseada justamente nesse critério: quanto maior o número de pessoas interessadas em vender ou comprar o bitcoin, maior será o seu preço. E, em meio à crise, é possível acreditar que a maioria dos holders dará preferência à manutenção de seus negócios e ao pagamento de suas contas, colocando os investimentos no mercado de criptomoedas em segundo plano.

Além disso, outro fator também está contribuindo para a desvalorização do bitcoin: ao despencar em cerca de US$ 2,3 mil em apenas um dia, a moeda teve a sua a imagem de “ativo confiável e seguro” abalada. Com receio, os investidores passaram a retirar o seu capital do BTC.

Apesar de tudo, o Bitcoin já mostrou ser bastante resiliente em situações semelhantes, como durante a crise econômica de 2016. Acredita-se, inclusive, que há possibilidades da moeda ser fortalecida pelo momento atual.

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