As tecnologias, cada vez mais, têm desempenhando um papel de relevância na transformação de indivíduos e do mundo com que se relacionam. Machine Learning, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Blockchain apenas exemplificam parte das ciências que conquistaram não só popularidade, como um lugar central no cotidiano de muitos. 

Dentre as citadas, a Internet das Coisas tem um valor especial. Sendo peça-chave no quebra-cabeças de um mundo que busca intensamente por mais formas de conectar-se, ela têm protagonizado um movimento de proporções inéditas ao conceder ‘vida’ para os mais diversos objetos que nos rodeiam. 

Neste texto, queremos falar justamente sobre ela. Confira:

O que é?

O conceito de Internet das Coisas — Internet of Things (IoT), em inglês — diz respeito a capacidade de objetos se conectarem e se comunicarem, entre si e com os seus usuários, a partir da internet. Trata-se de um fenômeno tecnológico que, em constante evolução e aperfeiçoamento, tem sido responsável por transformar significativamente a forma como interagimos com o mundo. 

O termo surgiu em 1999, por cunho de Kevin Ashton — do MIT, um dos pioneiros da tecnologia — , apesar das primeiras noções acerca da interconectividade de objetos datarem de oito anos antes, quando houve a popularização da internet. 

Como funciona?

Tal como diversas outras tecnologias, a Internet das Coisas se inspira em habilidades cognitivas inerentes aos seres humanos. Assim, os sensores e softwares desenvolvidos pela IoT visam constituir uma espécie de sistema nervoso, onde uma infinitude de informações podem ser trocadas justamente através das “coisas” que se conectam através da rede.

O que são as “coisas”? 

Elas podem ser literalmente tudo. De um fone de ouvido a um carro, qualquer objeto do nosso cotidiano pode ser conectado através da internet. Relógios, celulares, geladeiras, máquinas, roupas… 

O leque é amplo — e por que não infinito. E o resultado desse ‘empoderamento’ dos utensílios cotidianos é um ambiente muito mais responsivo e inteligente.

O que é possível através da IoT?

Um despertador inteligente, conectado com sua agenda que lhe acorda no horário. Uma cafeteira programada para preparar o seu café no horário de sua escolha. Um carro que lhe diz o tempo estimado do seu trajeto e que ainda pode avisar os seus contatos sobre um possível atraso seu. Esses são apenas alguns dos cenários possíveis graças à Internet das Coisas.

Dotar o ambiente ao nosso redor com inteligência e autonomia significa, então, construir um ambiente mais produtivo, prático, cômodo e confortável. E esses são os maiores benefícios que a Internet das Coisas proporciona. 

A partir dela, é possível ter acesso a informações atualizadas — como notícias, previsão do tempo e do trânsito — , executar múltiplas tarefas com um esforço mínimo — fazer compras, acender uma lâmpada, ligar o rádio — e ainda ganhar mais tempo para as atividades que mais se gosta.

Como se relaciona com outras tecnologias?

Tecnologias costumam se interligar, e com a internet das coisas isso não é diferente. Relacionando-se com conceitos como “machine learning” e “inteligência artificial”, por exemplo, a IoT também diz respeito à capacidade dos objetos ao nosso redor aprendem conosco. 

Um bom exemplo são os assistentes virtuais, tal como a Alexa ou o Google Home. No convívio diário com seus usuários, eles acabam por aprender os gostos, as rotinas e as preferências deles, tornando-se mais eficientes no cumprimento do propósito inicial, que é prestar assistência.