R$ 1 trilhão. Esse é o valor que os contribuintes brasileiros já pagaram de impostos em 2022. De acordo com o Impostômetro, a marca foi atingida nesta terça-feira, dia 3. A quantia abrange os impostos, taxas, multas e contribuições pagos para a União, os estados e os municípios. 

Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), apoiadora do Impostômetro, o aumento da arrecadação neste ano está diretamente relacionado à alta da inflação. 

“Quanto maior o preço, maior o imposto embutido. Alguns itens estão extremamente tributados, como o caso dos combustíveis e da energia elétrica”, disse Marcel Solimeo, economista da Associação.

Você sabe mensurar o que é R$ 1 trilhão?

No site do Impostômetro, é possível ver algumas coisas que poderiam ser adquiridas com o valor arrecadado de impostos, além de outras informações interessantes acerca da quantia. O Tax Group separou algumas delas para que você possa entender a dimensão desse marco. 

  • Seriam necessários 333 containers de 20 pés para transportar esse dinheiro em notas de R$ 100,00;
  • 2.797.813 unidades do carro BMW M2 2.0. Com esse valor, seria possível comprar tudo isso;
  • Se aplicado na poupança, o dinheiro renderia, de juros, R$ 8.147.995,00 por hora. 

Impressionante, não é mesmo?

Impostos em 2022 e o absurdo tributário: 

Se você acompanha nossos conteúdos, sabe que falamos constantemente no absurdo tributário. O Brasil é mundialmente conhecido por suas altas e complexas cargas tributárias. 

Para Ulisses Pizzolatti, especialista tributário do Tax Group, “a alta carga tributária brasileira pode ser demonstrada quando comparada com a dos demais países analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo dados da OCDE de 2019, a carga tributária brasileira em relação ao PIB foi de 33,1%, enquanto a média da OCDE (de 17 países de economia avançada) foi de 35,3%”, afirmou. 

Ulisses complementou, ainda, que a maior preocupação dos especialistas é a comparação desse índice com aqueles dos países latino-americanos em desenvolvimento: Argentina (28,7%), Chile (20,9%), Colômbia (19,7%) e México (16,4%).

Diante desse confuso cenário, diversos empresários realizam pagamentos indevidos dos mais diversos impostos brasileiros. Mas, fique tranquilo: nesses casos, é possível realizar a recuperação de créditos tributários.

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