Uma das grandes discussões sociais da atualidade diz respeito à busca por igualdade de gênero. Cada vez mais percebemos a urgência de incluir as mulheres nos mais diversos espaços, oferecendo a elas possibilidades de se desenvolver em ambientes cujo domínio costumava ser masculino. 

Nos mercados corporativo e empresarial isso não é diferente. A presença de figuras femininas nesses meios tem sido bastante cobrada e incentivada. 

E, de maneira muito positiva, os esforços para empoderar e capacitar mulheres ao empreendedorismo têm demonstrado resultados. Em uma pesquisa realizada pelo Sebrae em março de 2019, por exemplo, revelou-se que a participação feminina no mundo dos negócios está em crescente no Brasil: as mulheres já representam 34% do número total de donos de negócios do país.

O cenário do empreendedorismo feminino no país se mostra importante para a própria configuração dos lares brasileiros: 45% das donas de negócio já ocupam o posto de “chefes de domicílio” em suas casas — ou seja, elas são as responsáveis pela principal renda familiar.

O perfil do empreendedorismo feminino é bem específico, na maioria com mulheres de 43 anos, apenas um trabalho, sem sócios e trabalham cerca de 30 horas por semana. Em geral, as donas de negócio possuem um nível de informatização bem próximo dos homens —  em alguns casos chegam até mesmo a ter mais conhecimento na área.

A luta das mulheres, no entanto, ainda é diária. Mesmo tendo alcançado números expressivos, o caminho percorrido até os objetivos é bastante complicado, já que, por exemplo, em muitos casos a administração da casa e educação dos filhos é delegada para a responsabilidade feminina. Muitas vezes, essa é justamente a pressão social colocada em cima das mulheres.

Para poder começar o próprio negócio e investir na carreira, uma mulher precisa ser forte, ter coragem e muita resiliência. Não é fácil, mas, no fim, tudo vale a pena. 

.

Parabéns, mulheres!