Arrecadação tributária em agosto é a melhor desde 2014
Segundo dados divulgados pela Receita Federal, a arrecadação tributária federal em agosto totalizou R$ 119,951 bilhões, indicando um aumento de 5,67% em relação ao valor apurado em 2018, neste mesmo período. Em comparação com a arrecadação dos últimos anos, esse é o melhor resultado atingido desde agosto de 2014.
De acordo com a Receita, o resultado do mês teve influência dos R$ 5,2 bilhões arrecadados em IRPJ e CSLL, em razão de reorganizações societárias.
Ao longo dos oito meses já contabilizados em 2019, a arrecadação soma R$ 1,015 trilhão, também sendo o melhor desempenho dos últimos cinco anos. Em relação ao ano passado, esse valor representa um avanço de 2,39%.
Quanto à renúncia fiscal — quando o Governo abre mão de receber parte dos impostos, em prol de estimular a economia, ou outras iniciativas — , esta foi de R$ 69,958 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. Em 2018, durante o mesmo período, a soma era de R$ 58,878 bilhões. Este número reflete as desonerações que foram concedidas pelo Governo, como o da folha de pagamentos — que, neste ano, já custou R$ 5,797 bilhões aos cofres públicos.
De acordo com as informações atualizadas do Impostômetro, além do que compete à administração da Receita, o pagamento de impostos em nível federal já ultrapassa o marco de R$ 1.804 trilhão — análise do período compreendido desde 1º de janeiro até hoje, 26 de setembro.
Em nível estadual, São Paulo lidera o ranking de maiores contribuidores, representando 37,39% da arrecadação total do país — correspondente a mais de R$ 660 bilhões. Ele é seguido pelo Rio de Janeiro, representando 13,78%; Minas Gerais, com o equivalente a 7,05%; Distrito Federal, com 6,67%; e Rio Grande do Sul, com percentual de participação de 5,67% no total de arrecadação federal.
Quanto a composição deste montante, o ICMS se mostra como um dos principais impostos do país, correspondendo a R$ 353.871 bilhões da arrecadação tributária nacional.
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